Trabalhar em rede é uma necessidade humana. Esse conceito não é nada novo. É também uma competência anterior às empresas, à industrialização, à globalização, à ideia de perfil profissional. Mas, sem dúvida, é condição básica para o bem-estar físico e mental, assim como para o sucesso no dia a dia profissional.

A partir do momento que o homem moderno conseguiu produzir sons mais complexos, ele começou a falar. As informações puderam, então, ser compartilhadas entre indivíduos e pelas gerações.

Os seres humanos ganharam uma vantagem importante sobre qualquer outra criatura na Terra. Pois, a linguagem mudou os seres humanos que, ao partilhar informações, passaram a trabalhar em grupos.

A comunicação, o relacionamento entre pessoas, é uma vantagem poderosa, uma vez que possibilita ao profissional desenvolver-se exponencialmente. Além do que torna as decisões e o agir mais assertivo. Essa importante característica só é possível quando se consegue trabalhar de forma saudável, em equipe, tomando emprestada a experiência alheia.

Trabalhar com a experiência do outro é antes uma decisão por desprender-se de um discurso egocêntrico, infantil. Aliás, há uma citação, devida a Morson e Emerson, que diz: “A criação de um eu integral é trabalho de uma vida inteira, e embora esse trabalho possa não se concluir jamais, ele é, não obstante, uma responsabilidade ética”.

A aprendizagem continuada permeia o diálogo. Ao refletir sobre algo que se ouve, diz ou lê, lança-se luz onde não havia; cria-se no ato, de forma responsável, relativa autonomia.