As escolhas que fazemos

Mudei alguns vasos de lugar. Mas, o que mudou? Mudou toda a geografia. Eles agora estão ao sol.

“Mestre, por que todas as manhãs o senhor vem até a frente do templo varrer a calçada? Esta não seria uma tarefa para os mais novos?”. O mestre respirou fundo e respondeu: “Eu varro a calçada do templo todas as manhãs para me lembrar de que é preciso viver a humildade”. O mestre fez então uma pausa no que dizia e em seguida inquiriu: “E você, o que faz? Qual é a sua orAÇÃO diária?”.

William James, em 1892, escreveu: “Toda a nossa vida, na medida em que tem forma definida, não é nada além de uma massa de hábitos e embora cada um signifique relativamente pouco por si só, ao longo do tempo os impactos são enormes”. Charles
Duhigg, em seu livro O Poder do Hábito, defende: “Hábitos podem ser mudados, se entendermos como eles funcionam”.

Os hábitos, em uma linguagem técnica, segundo o livro de Duhigg, são as escolhas que as pessoas fazem em algum momento, mas que ao “automatizá-las”, continua-se a realizá-las mesmo sem precisar pensar sobre elas.

Entender os próprios hábitos, quais são positivos, quais poderiam ser abandonados, é em certa medida um exercício para o autoconhecimento. Sun Tzu mesmo já dizia “Conheça a si mesmo e terá sucesso...”. O fato é que não se deve subestimar os efeitos de uma pequena ação positiva. Ao se reconstruir pequenos padrões de comportamento você termina por mudar a si mesmo.

Imagine os efeitos de poupar uma mesma quantia todos os meses. A princípio pode não parecer nada, mas à medida que o saldo bancário “engorda”, este novo hábito traz consigo satisfação.