Não há repertório melhor ou pior, mas sim o mais adequado a cada situação.
Ter esse ou aquele repertório impacta diretamente na vida das pessoas, mesmo que elas não se deem conta disso. A palavra repertório em si tem a ver com compilação, coleção. São exemplos de repertório o conjuntodas obras interpretadas por uma companhia teatral, por um ator, por uma orquestra, por um solista, etc.

Na oralidade, quando alguém diz: “É preciso repertório para se ler este “texto” (verbal, visual, etc.), está afirmando que ele demanda conhecimentos específicos para a sua interpretação.
É um equívoco comum alguém que não está preparado para uma prova, ou mesmo ter falhado ao participar de um teste, achar que não possui inteligência suficiente. Em verdade, o que faltou foi o repertório certo para aquela situação; um exemplo de oportunidade que não encontrou o devido preparo.

Outro engano comum tem a ver com os casos de se sentir “burro” diante de alguém que versa sobre diretores, autores, pintores, e por aí vai. Ou, ainda,sentir-se diminuído após uma  conferência, apenas porque alcançou o quão grande é o repertório de seus professores. Ainda que essas pessoas sejam admiráveis, e a maioria o são, elas apenas estão valendo-se da oportunidade de compartilhar o seu repertório, em meio a um contexto adequado. O que não as eximem de falhar se retiradas de suas zonas de conforto.

Ter um repertório abundante nas mais variadas expressões da arte não significa prova da mais alta inteligência. Isso é ilusão. A inteligência possui muitas faces e ela caminha de mãos dadas com o ato.Inclusive a demonstra quem apresenta soluções ao invés de problemas.