É difícil acreditar que a Lua esteja tão longe
É difícil acreditar que ela seja tão grande
Eu a vejo tão perto de mim,
Como mágica, consigo colocá-la em meus sonhos
Quantos pensamentos já foram dedicados para ela
Quantos poetas já se expiraram pelo brilho dela
Ela não sabe quantas foram as homenagens.

Mas por que envolve-la em um romance?
Talvez seja o mistério que se encontra adiante
E quanto a dívida de seus apaixonantes?
Devo a ela pelos meus vários textos românticos
E os outros restantes.

O mistério que a cerca se transforma em inspiração
O que há no lado onde predomina a sua escuridão?
Nós já a visitamos antes mesmo de Armstrong
Há muito tempo antes, chegamos nela ontem
E hoje os poetas a colocam em suas mãos,
E destacam sua beleza, em poesias meigas
Imaginem então a responsabilidade em representá-la?
Vai além da imaginação, e muitos a almejam,
E mesmo sendo um pequeno ser, também desejo tê-la.

Lua, Lua bela, faço-te essa dedicatória
Após apreciar sua luz, me convidei a essa proposta
E por ti, presentaria palavras por horas
Se conversasse comigo, não possuiria folga
E veja só, já lhe fizeram canções
Peço perdão, mas não tenho aptidão para tal
Talvez eu não seja especial, talvez eu seja normal
E você, ah você, linda, não há beleza igual.

Quem me dera poder apreciá-la infinitamente pela janela
Pudera o tempo ser apenas uma palavra,
Sorridente eu ficaria se conseguisse eternizá-la
A luz divina, que corta o céu do dia, estaria descrita
Uma infinita paz, este é o sentimento que você me dá
Posso escrevê-la sem jamais parar,
Como uma cachoeira,
Que nunca sabe quando as águas irão secar
E em sua beleza, eu seria um peixinho
Nadando pela extensa correnteza.

E ao nascer do Sol, sua falta irá me corroer
Uma contagem regressiva, para o fim do dia, eu irei fazer
Só esperando para lhe receber,
Para desfrutar até o meu sono pesar e me levar
E me perdoe pela minha falta de ética,
Mas dentre as beldades, és minha predileta.