Sou livre para ser quem sou e viver como vivo.
Livre sou para mudar de opinião e até me contradizer.
Sou livre para amar, desamar, chorar, sorrir ou sofrer.

Posso ser quem quiser no recôndito dos meus pensamentos,
que livres e doidivanos expressam-se em total liberdade.
Escrevo solta, à revelia dos meus sentimentos.

Entretanto, não perco minha essência, caráter ou identidade.
Transcendo as agruras das vida, não me dobro ante ataques cruéis.
O que não faço, não faço, porque sei que não me convém.

Meu estado não é vegetativo; saí do coma existencial, acordei.
Não imbecilizo minhas emoções, mas alimento-as com sensatez.
Não sou mais uma bela adormecida.

Sou a plácida menina que um dia tornou-se mulher.
Sou mulher amadurecida, que não se ilude,
mas permite-se sonhar como e com o que quiser.